De acordo com o executivo, a indústria brasileira de energia está começando a seguir um caminho que é traçado pelos países de primeiro mundo, sem priorizar as particularidades do país. “Para que olhar para hidrogênio verde se eu tenho gás natural? Nós temos que pensar a revolução com as nossas carências e vantagens, porque as decisões que serão tomadas neste ciclo serão fundamentais para decidir que país teremos nos próximos 50 anos”, destacou Coutinho.

Segundo o CEO, o gás deveria ser usado como insumo da matriz elétrica, por ser um combustível com baixas emissões. “E, com isso, utilizarmos a água [das hidrelétricas] como um fator de competitividade nacional nos próximos 10 anos”, completou Coutinho.

Já Ivan Betancourt, Global Operations Director da Halliburton, afirmou que existe um mundo de oportunidades no Nordeste no âmbito do upstream de petróleo e gás, mas que é preciso entender os reservatórios e, consequentemente, ter uma equipe qualificada para isso. “Nós estamos, inclusive, recrutando talentos aqui. Se a competência não nos acompanha, não poderemos desenvolver esses recursos. E, muitas vezes, como empresas, estamos competindo pelo mesmo pessoal”, finalizou Betancourt.